Ele veio assim... bem de repente
Arrastava as folhas e a areia
Ele avançava ferozmente
Gritando, urrando até entre as ruas mais estreitas
Olhei para o céu enegrecido
Eu via a fúria no olhar das nuvens
Elas precisavam chorar as lágrimas de sempre
Acabando com a dor e o peso
Molhando, se entregando, morrendo...
Perdendo a razão...quem entende?
Ele veio assim... correndo...
Sem direção não via as paredes
Se chocava contra elas, arrebentava as portas e janelas
Causou alvoroço, desespero, clamores...
Ele veio assim... poderoso
As árvores reconheciam
E prostravam-se perante sua força
Não hesitaram cederam suas partes
Ele veio assim... gostoso
Eu sentia o arrepio em minha pele
Eu sentia o medo que ele me causou
Eu sentia meu cabelo sem controle voar para lá e para cá
Eu sentia ele perseguir a chuva
Eu sentia mas... ver...não conseguia...
Quando ele passou e chuva chegou de mansinho
Pedindo perdão...molhando o chão
Descendo rua abaixo... agora arrastando a sujeira que ficou
O calor se despediu e deu boa tarde ao calafrio
Que veio sem graça e nos abraçou
A chuva veio e estava de verdade envergonhada
Não veio com força, nem estava desesperada
Ela apenas cantava e regava
Aquelas tristes serras, aquelas simples ruelas
Aquelas casinhas pequenas
Onde as crianças brincavam de roda
Onde os jovens nem se quer se olhavam
Onde as pessoas afastavam-se umas das outras
Onde outras se abraçavam e riam...
Era gente correndo, rindo...
Era gente feliz agradecendo
Era gente zangada fechando as portas...
Era gente nem percebendo...
Ah...vento sapequinha!!
Por que não ficou para juntar a poeira que deixou?
Por que não ficou para devolver as folhas que levou?
Por que não ficou para varrer o chão que sujou?
A explicação? Ele disse que não podia ficar...
Tinha que ir para outro lugar!
Mas para onde?- eu perguntei
Para o fim do mundo... para o além mar
Até onde ninguém o pudesse alcançar!
Arrastava as folhas e a areia
Ele avançava ferozmente
Gritando, urrando até entre as ruas mais estreitas
Olhei para o céu enegrecido
Eu via a fúria no olhar das nuvens
Elas precisavam chorar as lágrimas de sempre
Acabando com a dor e o peso
Molhando, se entregando, morrendo...
Perdendo a razão...quem entende?
Ele veio assim... correndo...
Sem direção não via as paredes
Se chocava contra elas, arrebentava as portas e janelas
Causou alvoroço, desespero, clamores...
Ele veio assim... poderoso
As árvores reconheciam
E prostravam-se perante sua força
Não hesitaram cederam suas partes
Ele veio assim... gostoso
Eu sentia o arrepio em minha pele
Eu sentia o medo que ele me causou
Eu sentia meu cabelo sem controle voar para lá e para cá
Eu sentia ele perseguir a chuva
Eu sentia mas... ver...não conseguia...
Quando ele passou e chuva chegou de mansinho
Pedindo perdão...molhando o chão
Descendo rua abaixo... agora arrastando a sujeira que ficou
O calor se despediu e deu boa tarde ao calafrio
Que veio sem graça e nos abraçou
A chuva veio e estava de verdade envergonhada
Não veio com força, nem estava desesperada
Ela apenas cantava e regava
Aquelas tristes serras, aquelas simples ruelas
Aquelas casinhas pequenas
Onde as crianças brincavam de roda
Onde os jovens nem se quer se olhavam
Onde as pessoas afastavam-se umas das outras
Onde outras se abraçavam e riam...
Era gente correndo, rindo...
Era gente feliz agradecendo
Era gente zangada fechando as portas...
Era gente nem percebendo...
Ah...vento sapequinha!!
Por que não ficou para juntar a poeira que deixou?
Por que não ficou para devolver as folhas que levou?
Por que não ficou para varrer o chão que sujou?
A explicação? Ele disse que não podia ficar...
Tinha que ir para outro lugar!
Mas para onde?- eu perguntei
Para o fim do mundo... para o além mar
Até onde ninguém o pudesse alcançar!
25/03/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário