terça-feira, 15 de março de 2011

Incertezas


 
Tiraram de mim o fôlego
Na vontade de amar
Na areia a pensar
Pelo mar, ondas a bailar
Em minha alma a doçura de um olhar

Entrei num barco
Ergui as velas
Naveguei por este mar
Frio, espanto, incertezas
Trouxe a mim o som do ar

O sol se deita
As nuvens se abraçam
Em meus braços se enlaçam
A lembrança se deleita
Todos naquela velha espreita
A espera de um novo dia...

Minha alma ansiosa
Brinca comigo e se faz manhosa
Quer a todo custo que eu lhe explique
E que eu lhe faça prosa...

Como vou acalmar-me a mim mesma?
E explicar-me com destreza
Precisão e clareza
Se nunca terei certeza
Que amanhã verei beleza


Bruniele Souza
10/01/2010

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