domingo, 4 de setembro de 2011

Angústia



Eu me senti como se fosse um corpo
E minha alma onde está?
Se para existir preciso ser corpo
Quanto vale esta alma, onde ela ficará?

Não há razão em ser se não posso ser
Você quer que eu seja o que eu não sou
Onde fico se minha imagem está onde não estou
Estou perdido neste vale, não sei para onde vou

Ponho-me diante de mim mesmo
Vejo minha imagem no espelho
Não sei mais se sou um reflexo
Sou pedaços que são, mesmo sem nexo

Rasguei o peito, feri a alma
Sendo só corpo perdi a calma
E nesta angústia que estou agora
Me perco em mim, estou indo embora

Bruniele Souza
04/09/2011


4 comentários:

  1. Oi, minha flor!

    Aqui estou para ler um pouco mais dos teus versos, que eu tanto adoro! Já te falei isso, mas não custa repetir: vc tem talento!
    Lindo poema, profundo, cheio de imagens e c/ um pulsar que penetra os corações de quem lê.

    Linda semana e mais inspiração...

    Bjo, c/ meu carinho de sempre!

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  2. Oi Bruni! Posso chama-lá assim? Se não, perdoe!

    Linda poesia, senti na alma, emocionei-me!

    Tem selo especial pra você lá no meu cantinho, passa lá pra pegar! Muitos beijinhos pra ti. Bye, bye! Carinhosamente
    Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com

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  3. Oi,Bruniele!
    Sabe conforme o tempo vai passando,mas eu vou vendo que preciso ser eu mesma, que preciso respeitar e aceitar meu jeito de ser, se os outros não aceitam o problema é deles, a gente tem uqe se amar e se aceitar como somos,Deus nos fez assim cada um único, cada um especial.
    Beijosss

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  4. Lindo...
    Amei, doces e belas palavras!
    Obrigada pela visita em meu Blog.
    ótimo domingo.
    Beijos

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