quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A vida na Pós-Modernidade



Eles fingem que o tempo não passa
E andam tropeçando na dor humana
Naquele andar indiferente que nem disfarça
Pois o olhar ainda é o mesmo e não engana

Por onde a vida passa a velhice é negada
E a lágrima que risca o choro se desgasta
No luto pelo tempo que cansado e veloz
Decidiu ir embora para bem longe de nós

Amar sem responsabilidade
Usar só por querer... Gostar só por vontade...
Corpos que se vendem pelo valor de beijos
Prazer que só se medem por desejos

Sozinhos, eles caminham juntos
Cada um decidiu levar seu jugo
Quando nada parece valer a pena
Assassinam a vida pequena
Indefesa... não tem que a ajude

Mas onde estará a verdade?
Ela se escondeu por debaixo das faces?
Cobriu-se sob a farça desta realidade
Onde estamos fadados a imitar sem liberdade


Tudo flui...igual a água que se deixa escorregar
Andando, correndo, em desespero, sem parar
Não há tempo a perder ou a ganhar
Há o hoje... o amanhã, talvez não virá

Bruniele Souza
28/12/2011

4 comentários:

  1. Oi, Bruniele...

    Que o ano que já está chegando traga muita inspiração p/ vc...

    `⋎´✫¸.•°*”˜˜”*°•✫
    ..✫¸.•°*”˜˜”*°•.✫
    ☻/ღ˚ •。* ♥ ˚ ˚✰˚ ˛★* 。 ღ˛° 。* °♥ ˚ • ★ *˚ .ღ 。
    /▌*˛˚ღ •˚ Feliz Ano Novo!!! ˚ ✰✰˚* ˚ ★
    / \ ˚. ★ *˛ ˚♥* ✰。˚ Um 2012 de muita paz!˚ღ。* ˛˚ ♥ 。✰˚* ˚ ★

    Bjsss

    ResponderExcluir