domingo, 24 de abril de 2011

Ninguém viu



Está diante dos nossos olhos
Mas ninguém viu ou quer enxergar
Estão todos ali em reunião solene
A impunidade, a miséria, a crueldade...
O encontro fatal e todo mundo sabe em que vai dar
Cobertos com a capa da hiprocrisia
Rindo e zombando da pobre ingenuidade
Em meio aquela tão conhecida falsidade
Ninguém viu...

Tomaram uma venda e cegaram a justiça
Aleijaram o direito e sumiram sem deixar pista
Brincaram com nosso dinheiro, venderam a felicidade
Tornaram-na em moldes "perfeitos"
Um hipocrisia para corpos "bem feitos"
Tirando do ar toda a nossa liberdade
Ninguém quis saber aonde estava a verdade

E nós, um cão num cercado...
Sendo, por aqueles paletós, bem adestrado
Declarando a soberania aristocrática
Daqueles tão aplaudidos magnatas
A gente faz de conta que não vê
Eles sempre não sabem de nada
Mas fazer o quê?
Assim caminha a democracia da pátria

Bruniele Souza
25/04/2011

3 comentários:

  1. É a famosa lei do menor esforço, é mais fácil FINGIR que não vê do que ter que tomar atitudes e ainda por cima se indispor com os seus semelhantes. INfelizmente é assim a cruel realidade.

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  2. Não enxergar com os olhos abertos
    ainda é o maior pecado.

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